El Chaltén divulga detalhes oficiais dos corpos dos brasileiros

Discussão em 'Perguntas, sugestões, comentários e atualizações.' iniciado por Robert Wullstein, 19/2/19.

  1. Robert Wullstein

    Robert Wullstein Moderator Moderador

    A coordenadora de operações de resgate da Comisión de Auxilio de El Chaltén, Carolina Codó, que vive há mais de 26 anos na região, enviou um áudio exclusivo com as conclusões finais a respeito dos brasileiros Leandro Ianotta e Fabrício Amaral. De acordo com o que a Dra. Carolina Codó relatou, em áudio enviado com exclusividade para a Revista Blog de Escalada os corpos não foram encontrados pendurados, desmentindo informações divulgadas pelo jornal local Ahora Calafate no início da semana. Entretanto ambos os corpos foram encontrados.

    Um dos corpos, do mineiro Leandro Ianotta, estava no local conhecido como La Silla, enquanto Fabrício Amaral foi encontrado no local de bivaque, próximo à la brecha. As informações dadas anteriormente, que se mostraram errôneas, eram de que ambos os corpos estavam em La Silla. Codó confirmou que o ponto negro visualizado era de apenas Ianotta. Fabrício estava próximo ao local de onde se rapela, mas não possuía corda. Na opinião de Carolina Codó, que também é montanhista, assim como outros integrantes da Comisión de Auxilio de El Chaltén é de que um provável acidente aconteceu enquanto estavam rapelando. Durante o rapel, ao que parece, a corda acabou enganchando em algum lugar e Leandro Ianotta acabou caindo na base da via.
    Segundo o áudio de Codó, não há uma explicação concreta dos motivos de que Fabrício não recuperou a corda para seguir saindo do lugar. Aparentemente, Fabrício Amaral ficou no bivaque, mas como não possuía corda, não pode rapelar. Amaral permaneceu de 2 a 3 noites.

    O tempo de espera de Fabrício Amaral foi estimado pelas mensagens que apareceram em seu telefone. Codó afirmou que a localização exata dos corpos, foi realiza por dois brasileiros que estão na região (escute o áudio abaixo). Segundo o relato de Codó , o corpo de Leandro Ianotta foi retirado do lugar, pois estava no caminho da via, em um local mais abaixo com algumas pedras para simbolizar seu túmulo.
    Fabrício Amaral não foi retirado por não estar no caminho da via “Franco Argentina”, ficando no local encontrado que, nas palavras de Codó, é considerado “escondido”.

    A Dra. Carolina Codó agora aguarda informações da família a respeito do que será feito com os corpos e se haverá um resgate pago. Segundo a coordenadora da Comisión de Auxilio de El Chaltén não faz este tipo de tarefa (retirada de corpos).

    Fonte : blogdeescalada.com
     
  2. William Moya

    William Moya Active Member

    Quantas informações desencontradas.
     
  3. Robert Wullstein

    Robert Wullstein Moderator Moderador

    Pois é. Quando os dois não retornaram no tempo previsto começaram surgir especulações. E, quando ficou improvável que pudessem ser encontrados vivos, se multiplicaram. Para nos, “irmãos de paixão” não houve consequências mas, para os familiares e amigos foi uma tormenta. Em casos assim precisa esperar aparecer fatos. Já houve casos onde montanhistas desapareceram numa tempestade e, foram encontrados uma semana depois, ainda vivos, por que conseguiram se abrigar numa cova de neve e havia gás suficiente para derreter gelo !
     

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